Ironias: como deve ser o tratamento de pai para filho?
Filho
que ironiza o pai, não tarda e a casa desaba pelo temporal do desrespeito.
Imagine, pai diz, filho desdiz; pai faz, filho desfaz... O controle do leme da
nave, o lar familiar, tem por comandante o genitor. Quando outro piloto toma o
posto...
Filho que ironiza o pai, e o pai não tem comando
nem voz ativa, deixa o lar sem rumo, desgovernado, como um astro no espaço que se
perde na obscuridade e projeta-se no vazio.
Pai, jamais deixe isso acontecer com você!
Atenção, o ensinamento é, quando em temas sérios,
cruciantes, você não ironiza seu filho, nem por ele é ironizado. Temas que vão
mudar panoramas e destinos familiares, hão de ser tratados com a importância
que requer. Esse é um pacto que deve ser respeitado e conservado, sempre.
Ironizar é zombar, transfigurar as palavras
interpretando-as com um sentido diferente do que são. Mesmo o filho ainda
criança, ao primeiro sinal de ironias, pulso firme e um chamamento para
corrigi-lo. Negligenciar é permitir que o filho ‘role os dados’ e assuma as
rédeas para controlar você.
Por mais que um pai seja amigo do filho, e
sempre deve ser, há uma divisão definida entre quem fala e quem ouve, quem ordena
e quem obedece. Quando essa lógica é invertida, até as telhas estremecem...
Um pai jamais deve aceitar, passivamente, que o
filho lhe faça ironias. E para não chegar a esse ponto, desde pequeno, a
educação deve ser para o filho qual um mapa estelar, explanado ponto a ponto a
trajetória por onde a nave da vida irá percorrer, tendo o pai por
comandante-mor.
Inácio Dantas
do livro ebook "Ensinamentos de Pai para Filho" - www.amazon.com.br
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