Sementes
para dias felizes. Parte I
1.Abandone a ociosidade, a indolência.
Embarque na nave de um novo tempo, o futuro é agora.
Desde que o mundo é mundo a atividade laboral é
a função primeira na constituição humana. Lembremo-nos que, quando Adão foi
expulso do Éden juntamente com Eva, Deus determinou que ambos teriam de
trabalhar para se autossusterem. E assim foi e tem sido com a humanidade
através dos milênios.
Entretanto, na modernidade o trabalho é muito
mais do que prover a si e à família com o alimento de cada dia. Hoje há uma
infinita gama de bens e serviços que alimentam, não só o corpo, mas também a
alma. A existência não está mais restrita a um roçado, uma cabana, filhos e uma
chaminé fumegando... Há um mundo paralelo erigido para uma vida complementar,
prazerosa, feliz. E é essa a busca, perene, que todos nós estamos condicionados
e que devemos participar ativamente.
Ociosidade? Indolência? Perda de tempo com
futilidades? Isso é coisa de quem não tem graus nos óculos do progresso e vê o
horizonte da vida nos exatos limites do olhar. Há que se enxergar longe, querer
mais, ir além, pois a vida é já, o
futuro é agora!
Ontem, hoje e amanhã feliz, futuro construído,
velhice saudável, aposentadoria garantida por recursos poupados e investidos
com solidez na juventude. Eis você lá na frente, um dia na “boa”, sol, praia,
água fresca, sossego... Um sonho? Simples ilusão? Não! Mas, antes, há que se
cumprir a ordem celestial, o trabalho.
Viver na ociosidade e na indolência é viver
como um fio de cipó que, para subir e receber luz e calor do sol enreda-se no
tronco das árvores e, dia após dia, vive a
sugar-lhes a preciosa seiva da vida.
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2.Se for para falar de alguém ausente, fale
bem. Falar mal? Abstenha-se deste gesto.
Não estrague a felicidade de um dia por nada
desse mundo. Ainda mais falando coisas que não deve... Poupe-se de falar mal de
alguém que está ausente e que não pode se defender. Principalmente daqueles do
seu círculo de amizade. Os ouvidos que o ouvem não são esponjas para absorver reclamos
e malversar. De repente eles podem discordar das suas palavras. Para que criar
um clima desairoso e quem sabe até perder amigos?
Seja perspicaz. Mesmo induzido a falar, guarde
o arsenal de impropérios. Destilar opiniões ou críticas pesadas de quem está
ausente não é boa ideia, mormente a plateias estranhas. Avalie que, entre
aqueles que o ouvem pode ter alguém amigo de quem você fala mal. E, afinal, que
julgamento ele fará de você?
Coordene o pensamento e fale em bom-tom. Ao
exagerar na retórica você economiza no essencial e excede no secundário. E aí,
ao falar muito, acaba sem querer falando o que não deve...
Mantenha em alta o seu dia. Não o estrague por
um vacilo. Destitua sua língua de falar aquilo que o seu corpo irá pagar.
Seja mensageiro de boas notícias, controle o
que sai da sua boca. Feche-a se for para sair coisas negativas e abra-a para
coisas positivas, para o elogio, para o bom versar, para o enaltecimento!
Inácio Dantas
Extraído do livro “Semeando dias Felizes”
– www.amazon.com.br
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