Boa diplomacia, recurso para solucionar qualquer problema.
Quantas pessoas você viu
resolver seus problemas usando a truculência verbal, a força bruta? Por certo
nenhuma. Na verdade, em vez de resolver um problema acaba-se criando outro...
Tentar resolver problemas a
pulso é retroceder à era das cavernas. A força dos músculos ou das palavras
deve ser usada para acalmar, não para enervar. A boa diplomacia já é capaz de
resolver litígios de qualquer ordem, em qualquer tempo. Ninguém deve renunciar
à tentativa de, diplomaticamente, resolver suas querelas.
As relações humanas, desde os
primórdios tempos, é uma história escrita com letras alternadas de diplomacia e
guerras. Ressalve-se que somente as páginas grafadas com a boa diplomacia são
as que ficam nas enciclopédias humanas como exemplos para construir uma
sociedade pacífica e evoluída.
Mãos domadas para atitudes
prudentes, cautela, ponderação, seriedade, voz mansa, esses são alguns itens conceituais
da agenda do homem contemporâneo. Nada de brutalidade, insolências, ameaças ou
inconveniências. Estar centrado no eixo da democracia é ter condições para
resolver o litígio que for. Esteios seguros são os que estão fincados a prumo.
Use sempre a diplomacia nas
suas divergências. Não abdique de tentar equacionar as diferenças e semear dias
felizes.
A boa diplomacia é uma fração
de duas partes iguais. Embora ambos possam ter razão, ou um ter mais razão que
o outro, ao olharem na mesma direção veem todos os lados da questão. E, sem
conflitar, dialogam, ponderam e entendem-se buscando o quociente comum: o do
“cada qual perde um pouco e ambos ganham um pouco”, e o do viver em paz com as
suas razões, um respeitando o outro e
o outro pelo um sendo respeitado.
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Disciplina: vencendo as barreiras das dificultades...
As barreiras das dificuldades
que se erguem no nosso caminho dia a dia devem ser vistas como provações
naturais da vida. E realmente são. Elas existem e aparecem até para quem julga
não deveria existir nem aparecer... O fato é que todos nós estamos suscetíveis,
não há ninguém intocável, isento ou imune.
Basta nascer e viver e lá vêm
as dificuldades a erguer barreiras na nossa caminhada... Para enfrentá-las, e
vencê-las, temos de otimizar as ações, ter nervos desarmados, sermos
pacienciosos e mirarmos o resultado com foco calibrado, numa disciplina hermética,
coesa, irretocável. Assim, com a disciplina em alto nível, manipulamos a
alquimia das riquezas, transformando sonhos em coisas, palavras em livros, grãos
de areia em pérolas, tsunamis em calmarias...
Para vencer a barreira das
dificuldades e seguir rumo a dais perfeitos, alguns códigos morais devem fazer
parte da disciplina: Honestidade, ética, estudom trabalho, caráter, honra.
As escrituras disciplinam o honorável e o
pecado; as constituições humanas disciplinam o certo e o errado, as relações
humanas disciplinam o bem e o mal. Cada qual tem livre-arbítrio para decidir,
mas decisões erradas são barreiras que erguemos contra nós mesmos.
Ao fazermos uma reflexão e
colocarmos esses códigos morais em prática, o padrão de vida ascende a um
estágio superior. A honestidade, a ética e o estudo alavancam o trabalho e o
caráter reveste a honra.
Assim como o rio que segue o
curso traçado e, ao final, recebe o imenso abraço do mar, o homem disciplinado
segue o curso das leis e, ao final, recebe o afetuoso abraço da sociedade.
Prof. Inácio Dantas
Trecho do livro (ebook) “Semeando
dias Felizes” – www.amazon.com.br
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