Um dia de ouro na nossa longa história de vida.
Há o dia de sol, há o dia de chuva... Sopra a ventania, bafeja a brisa, caem flocos de neve... Frio e calor se alternam e o corpo universal veste os coloridos e perfumados agasalhos das quatro estações climáticas. Assim é o ciclo da vida desde o início das eras, assim o será para sempre.
A grande fábrica que produz os dias, a natureza, não tece em suas máquinas produção padronizada. Sua matéria-prima provém do ciclo elíptico da terra, e após o negror da noite a luz da aurora faz de novo um novo dia. Não há, por conseguinte, noites ou dias iguais, porque não são produzidos em fôrmas-padrão: aqui, o que é constante é a inconstância...
E nós, humanos, entre as vigas do firmamento e as paredes dos horizontes, calcando o tapete térreo, encobertos pelo teto do céu?
Somos bilhões de almas e corações, em zigue-zague infindo, indo de algures a lugar algum e tornando sempre ao ponto de início... Somos bilhões de sonhos e histórias a erigir um dia de ouro na dimensão da própria vida.
Buscamos, sim, o eldorado do existir, e, fincado no peito, a reluzir, a medalha excelsior dos grandes feitos; buscamos a vida e seu gozo sublime, a felicidade. E nessa espiral da vida humana, onde as duas pontas - vida e morte – se unem, há que ter-se por sustentáculo a honradez, a retidão, a magnanimidade, tríade para bem cumprirmos nossa lida terrena.
Posto assim, nesses dias que aqui hemos[1] hospedados, façamos de nossas ações capítulos novos de uma nova história, capítulos inextinguíveis, escritos com tintas pigmentadas pelo Criador, para, enfim, termos um epílogo de ouro no nosso livro vivencial.
Reflexão:
Com belíssimos capítulos escreva a história dos seus dias, grafadas com tintas de ouro e final feliz, como escritas são as páginas de um livro santoral!
Prof. Inácio Dantas
do livro "Semeando dias Felizes!"
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