1.Perdão: pratique esse gesto. Ele reata o amor e
o entendimento entre as pessoas.
Perdoe, aceite ser
perdoado, não existe nada melhor para reatar o entendimento com o próximo. Perdoe
e viva, com o entorno e consigo mesmo, dias, anos e décadas felizes.
Como é feliz
o momento em que dizemos a alguém “eu o perdoo” ou então ouvimos alguém nos
dizer “você está perdoado”! As palavras se cristalizam, há uma aura benfazeja, a
amizade se reata, o dia fica mais feliz, é um momento inesquecível! É como se o
peso da amargura fosse retirado dos ombros, transmitindo leveza, amor e paz ao
corpo.
Todos nós,
indistintamente, temos o hábito de pensar que sempre os outros erram conosco;
nós, ao contrário, somos incapazes de errar contra alguém... E com esse
pensamento quanto erramos!
Não há
ninguém perfeito por mais virtudes que tenha, e ninguém imperfeito sem virtudes
nenhuma. Há pessoas bem-intencionadas, capazes, mas não imunes ao erro. Errar é
um defectivo, falha genética da constituição humana. Pode ocorrer de repente e nos
arrebatar - e através do gesto do perdão nos redimirmos.
O perdão é um
ato de fé, um ensinamento bíblico exclusivo dos corações virtuosos que sabem
que perdoar despolui o sangue, clareia a mente, apascenta o coração, repurifica
a alma. Quando erram com você, e você perdoa, abrem-se as portas da convivência
amistosa, reata-se o entendimento, recolore-se a pele imarcescível do amor.
Perdoar é uma troca, um dar e receber que tem o incrível condão da
reconciliação.
Se, e quando
necessário, perdoe. Abra a válvula do entendimento e deixe escorrer o precioso
líquido da tranquilidade interior. Perdoar esmaga os vermes da mágoa, do
rancor. O perdão é, de Deus, medicamento divino para a felicidade do corpo e da
alma humana!
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2.Faça uso da humildade, tenha o coração e a alma
em paz!
Pratique a humildade.
Isso é algo que se faz em qualquer tempo e lugar. E a colheita – paz e dias
espetaculares - é generosa, farta, duradoura!
Esqueça, por
instantes, que no seu trabalho você exerce cargo de diretor, gerente, líder, encarregado...
Desça o tapete vermelho da escada hierárquica e, hipoteticamente, ponha-se no
lugar de um humilde empregado. Veja, então, o mundo como ele vê, viva as
dificuldades que ele vive, sinta as alegrias e aflições que ele sente. Avalie
quanta força desprende, quanto se dedica para executar corretamente suas
funções e destacar-se na equipe a fim de ser valorizado e considerado. Calcule
as barreiras que ele enfrenta e transpõe para ganhar o pão de cada dia. Embora
seja um empregado humilde, executor de uma função rotineira, ele é peça importante,
elo fundamental na complexa engrenagem funcional que faz a máquina corporativa
produzir e gerar lucros.
Agora volte à
sua condição de superior. Passe a ver esse empregado com um olhar respeitoso e
até de admiração; passe a tratá-lo condignamente, sem indiferença, prepotência
ou arrogância. Ao dar ordens, entoe a voz em tom normal e siga estritamente os
ditames das normas, regras e leis; o que vale para ele, vale para você.
O conselho é
esse, não se iluda com as ostentações que uma boa empresa ou bom cargo
propicia. Preocupe-se, isto sim, com a cordialidade e o bom trato com as pessoas.
Título, poder, notoriedade, glamour? Isso tudo é ilusão passageira, tanto na
vida privada quanto na profissional.
Esqueça seus
títulos de ‘doutor”, semeie a humildade, colha dias felizes. Você é o
jardineiro de si mesmo, e o mundo um grande jardim. Quando a semente da
humildade germina, lírios, jasmins, madressilvas florescem e embelezam a
primavera da alma!
Inácio Dantas
Do livro “Semeando
Dias Felizes!” – www.agbooks.com.br
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