segunda-feira, 23 de março de 2020

Pandemia: Momento de união dos povos, momento de humildade, de perdoar e ser perdoado.


Pandemia: Momento de união dos povos, momento de humildade, de perdoar e ser perdoado.

1.Perdão: pratique esse gesto. Ele reata o amor e o entendimento entre as pessoas.

Perdoe, aceite ser perdoado, não existe nada melhor para reatar o entendimento com o próximo. Perdoe e viva, com o entorno e consigo mesmo, dias, anos e décadas felizes.

Como é feliz o momento em que dizemos a alguém “eu o perdoo” ou então ouvimos alguém nos dizer “você está perdoado”! As palavras se cristalizam, há uma aura benfazeja, a amizade se reata, o dia fica mais feliz, é um momento inesquecível! É como se o peso da amargura fosse retirado dos ombros, transmitindo leveza, amor e paz ao corpo.
Todos nós, indistintamente, temos o hábito de pensar que sempre os outros erram conosco; nós, ao contrário, somos incapazes de errar contra alguém... E com esse pensamento quanto erramos!
Não há ninguém perfeito por mais virtudes que tenha, e ninguém imperfeito sem virtudes nenhuma. Há pessoas bem-intencionadas, capazes, mas não imunes ao erro. Errar é um defectivo, falha genética da constituição humana. Pode ocorrer de repente e nos arrebatar - e através do gesto do perdão nos redimirmos.
O perdão é um ato de fé, um ensinamento bíblico exclusivo dos corações virtuosos que sabem que perdoar despolui o sangue, clareia a mente, apascenta o coração, repurifica a alma. Quando erram com você, e você perdoa, abrem-se as portas da convivência amistosa, reata-se o entendimento, recolore-se a pele imarcescível do amor. Perdoar é uma troca, um dar e receber que tem o incrível condão da reconciliação.
Se, e quando necessário, perdoe. Abra a válvula do entendimento e deixe escorrer o precioso líquido da tranquilidade interior. Perdoar esmaga os vermes da mágoa, do rancor. O perdão é, de Deus, medicamento divino para a felicidade do corpo e da alma humana!

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2.Faça uso da humildade, tenha o coração e a alma em paz!

Pratique a humildade. Isso é algo que se faz em qualquer tempo e lugar. E a colheita – paz e dias espetaculares - é generosa, farta, duradoura!

Esqueça, por instantes, que no seu trabalho você exerce cargo de diretor, gerente, líder, encarregado... Desça o tapete vermelho da escada hierárquica e, hipoteticamente, ponha-se no lugar de um humilde empregado. Veja, então, o mundo como ele vê, viva as dificuldades que ele vive, sinta as alegrias e aflições que ele sente. Avalie quanta força desprende, quanto se dedica para executar corretamente suas funções e destacar-se na equipe a fim de ser valorizado e considerado. Calcule as barreiras que ele enfrenta e transpõe para ganhar o pão de cada dia. Embora seja um empregado humilde, executor de uma função rotineira, ele é peça importante, elo fundamental na complexa engrenagem funcional que faz a máquina corporativa produzir e gerar lucros.
Agora volte à sua condição de superior. Passe a ver esse empregado com um olhar respeitoso e até de admiração; passe a tratá-lo condignamente, sem indiferença, prepotência ou arrogância. Ao dar ordens, entoe a voz em tom normal e siga estritamente os ditames das normas, regras e leis; o que vale para ele, vale para você.
O conselho é esse, não se iluda com as ostentações que uma boa empresa ou bom cargo propicia. Preocupe-se, isto sim, com a cordialidade e o bom trato com as pessoas. Título, poder, notoriedade, glamour? Isso tudo é ilusão passageira, tanto na vida privada quanto na profissional.
Esqueça seus títulos de ‘doutor”, semeie a humildade, colha dias felizes. Você é o jardineiro de si mesmo, e o mundo um grande jardim. Quando a semente da humildade germina, lírios, jasmins, madressilvas florescem e embelezam a primavera da alma!

Inácio Dantas

Do livro “Semeando Dias Felizes!” – www.agbooks.com.br



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