Orientar nossos filhos ao culto dos bons pensamentos, das boas práticas, da amizade sincera, é uma forma inequívoca de construir-lhes o bom caráter e prepará-los para uma vida digna e feliz!
1.Bons pensamentos
Andar com bons pensamentos é andar bem acompanhado, porque eles nos levam e trazem por bons caminhos. São emanações positivas que, do cérebro, circulam por toda a geometria do corpo e faz o coração pulsar suave.
E como alojar na mente os bons pensamentos?
Deve-se começar cedo, no exato momento em que a criança, ao fazer uma atividade errada, se expressa ‘eu sou burro’, ou, ‘eu faço tudo errado’, ou ainda ‘eu nunca vou conseguir’... É aí, de imediato, que o pai deve intervir e desarraigar da cabeça dela essa nuvem de pensamentos. Deve orientá-la que mentalizar maus pensamentos é como andar sobre gelo fino, passível de romper-se e ter um acidente repentino.
Toda criança, principalmente fora do lar, está inclinada a aprender coisas boas ou ruins. Nós, os pais, devemos estar atentos para que sua fonte de informações, e sobretudo seus pensamentos, sejam sempre voltados às coisas boas, que a ajude a edificar sua vida.
Destarte, o pai deve ensinar a criança a pôr a usina do crânio para produzir boas ideias do tipo ‘eu sou inteligente’, ‘eu faço tudo certo’, ‘eu vou conseguir’!
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2.Caráter
Se cuidarmos de uma planta, desde ao nascer, regando-a, podando-a nos momentos certos, livrando-a das ervas daninhas, com o tempo teremos uma árvore frondosa, com flores e frutos viçosos, que será elogiada e admirada por todos. E assim também, como essa vistosa árvore, pode ser o caráter de um homem.
Quem neste mundo globalizado não tiver caráter não estará pronto para liderar, pois não terá ética nem moral para delegar tarefas ou comandar equipes.
Assim, se desde pequena a criança for bem orientada e bem nutrida com lições de decência, irá crescer desenvolvendo um caráter sólido, embasado nos padrões dos bons costumes, com uma revestidura de honradez ímpar.
Quando adulto, abraçada pela sociedade, irá aperfeiçoar-se, limando as pequenas arestas do seu caráter, deixando as fibras polidas e reluzentes!
Inácio Dantas
(do livro ® “Pai, o que dizer para o seu filho?”)
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