sábado, 26 de março de 2011

Paz, amor, coração feliz - Doze meditações para a felicidade (III)



1-É incapaz de fazer os outros plenamente felizes quem, por dentro, não vive a plena felicidade!

2-O segredo da juventude da alma consiste em viver alegre, praticar o bem e sorrir descontraidamente àqueles que o consideram um bobo.

3-Seja hoje, ou amanhã, o homem compreenderá que não é o dinheiro amealhado, e sim a paz espiritual a real indutora da felicidade.

4-Na vida há o tempo para o sorriso, a reflexão, o pranto... Há o tempo para semear e colher. Há o tempo para o amor, o descanso e o louvor a Deus. Em cada tempo, dê o melhor de si e escreva, da sua vida, a história mais incrível, bela, gloriosa!

5-Pode-se até calar um grito de tristeza, mas não um grito de alegria. Ele persiste, forte, vibrante, até que explode e faz-se ouvir no mundo inteiro.

6-Quem pode conter o poder das ondas no mar quando em direção à praia? Quem pode conter o poder do amor no coração quando em direção à felicidade?

7-Na alegria somos pacientes para as críticas; na tristeza, impacientes para os elogios...

8-Rico e feliz é aquele que tem as graças do Criador, independente se tem apenas um centavo ou é o maior magnata do mundo.

9-Quem muito se dedica a invejar a felicidade alheia não tem tempo para contemplar a que está dentro de si!

10-Na luta pela autorrealização profissional, quando os olhos veem o brilhar da vitória é o coração que recebe o primeiro impacto da felicidade!

11-A alma piedosa, o coração caridoso, a conscientização na fé em Deus, tríade que eleva o homem ao mais alto grau da felicidade.

12-“Ergue-te, luta, vence as provações e sê feliz! Troca as incertezas pela esperança, as perdas pela reconquista, e por um sorriso largo um gemido de dor!”

   Inácio Dantas
   (do livro ® “Gotas de Felicidade”)

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Liderança moderna e com bons resultados.

   Ao premiar um funcionário excelente, você cria um motivador potencial que irradiará a todos os membros da equipe e, por extensão, a todos os funcionários da empresa, à busca pela excelência.

     Para exercer uma boa liderança é fundamental ter personalidade, pulso firme, impor respeito e ter voz de comando. Seus liderados devem obedecer às suas ordens, não só porque você tem o poder constituído, mas também porque é expert no que faz, tem ascendência e postura altiva de líder.
     Aliás, “expert no que faz” é o seu maior trunfo para imprimir uma liderança atuante, inquestionável. Os funcionários, dentro de uma corporação, são iguais pupilos numa sala de aula, à espera que o mestre, fonte de conhecimento, jorre suas águas do ensinamento para saciar-lhes a sede do saber. Seus liderados, portanto, querem aprender, produzir e progredir com você. E você tem de ter paciência, equilíbrio, técnica e noção abrangente do serviço desenvolvido. Por isso, é fundamental estar sempre afeito à sua área de atuação e com constância absorver informações afim de abastecer seu manancial de instruções. Reflita que é sob as ordens e o comando do líder experiente que os soldados vão à luta, seguindo fielmente um plano de ação que, sem baixas e desgastes os levam à vitória.
    Por seu turno, as lideranças hoje devem ser versáteis e competentes para atuar em múltiplas funções. E nada melhor que incentivar e propagar essa ideia aos membros da equipe. Por exemplo: o líder do setor de usinagem numa indústria deve ter conhecimento amplo do setor de ferramentaria, pois são setores afins e complementares; na administração, o líder do setor contábil deve ter conhecimento pleno do setor fiscal, pois são também setores afins e que se integram; já o líder do setor de finanças deve atuar com desenvoltura, quer seja no faturamento, na cobrança ou no contas a pagar. Esses são alguns exemplos num universo multiuso de funções corporativas. O importante é, no estilo contemporâneo de liderar, que o profissional esteja pronto para um chamamento em caso de urgência, emergência, movimento conjuntural atípico, etc: é o líder-colaborativo.
    Os bons resultados gerados por uma equipe têm raiz de ligação com a boa eficiência do líder. A semente em terra fértil traz uma planta bela e viçosa, assim também uma equipe sob uma boa liderança traz baixos custos e alta lucratividade.
     Há, ainda, que se olhar para dentro do território da empresa e ver o material humano disponível. E uma ótima vertente de bons resultados é, sem dúvidas, o aproveitamento da “prata da casa”*. Muitas vezes, erroneamente, privilegia-se a mão de obra externa em detrimento ao potencial interno. Empresas que buscam inteligências notórias, cérebros para criar, inventar e produzir, não devem desperdiçar empregados talentosos empilhando caixas, lavando peças ou numa escrivaninha carimbando papéis. O líder é, por conseguinte, o agente que vai fazer esse elo de ligação. Preparar esses profissionais, treinando e investindo na sua formação, é tê-los qualificados para agregar técnica e melhorar os produtos da marca.
    Cabe ao líder manter seus liderados em sincronia nas ações, nos compromissos, solícitos, prestativos e sob controle na palma das mãos. Um relacionamento fácil e harmônico com eles deve ser estabelecido para que as ordens tenham compreensão e fluidez. Por isso é basilar você ter sapiência para alocar o homem certo na máquina certa e delegar tarefas de forma sincrônica, onde cada executor faz sua parte, você supervisiona e todos, ao final, ao agregarem seus trabalhos produzem um resultado de qualidade.

     “Prata da Casa”*
      No Walmart, 80% dos líderes são formados pela própria empresa.

      Inácio Dantas

      Temas relacionados ( "Giro de Estoques" (ou Rotatividade de Estoques):
http://gestao-e-lideranca.com/2011/03/giro-dos-estoques-ou-rotatividade-dos.html

      Temas complementares (Poesia -Sonetos):
http://sonet0s.blogspot.com 

sexta-feira, 25 de março de 2011

Cabeça vazia, cérebro sem ação. Mente ativa, riqueza em projeção!



   Há um velho ditado que diz: "cabeça vazia é oficina do diabo...". Pode-se não ir ao extremo desse anexim, mas pode-se concluir que realmente a mente sem conteúdo empobrece, fica "preguiçosa", e, pior, põe o corpo e os membros em indolência. Logo, o ditado que você deve considerar como meta para produzir e se estabilizar econômica e financeiramente é: "cabeça ocupada é oficina de riquezas".

     1.Ponha seu cérebro para trabalhar!
    Preguiça mental pode afetar o emocional, abalar a inteligência e debilitar a estrutura física.
   Assim como o corpo, a mente precisa de ginástica para se manter forte e saudável. Em constante exercício ela se desenvolve, amplia, aperfeiçoa.
   Com o cérebro adormecido as idéias não despertam e a produção intelectual reduz. Uma mente sem boa atividade é um engenho de maus pensamentos. Com a inatividade, perde a agilidade de raciocínio e adoece.
    Ponha a vontade em ação, o cérebro em movimentação, a mente em projeção!
    Cuide dessa ferramenta como a coisa mais preciosa que você tem. Empregue-a na produção de trabalhos que vão lhe dar prazer, bem estar e enriquecimento interior. Capte a luminosidade das boas informações e crie o sol dos bons pensamentos. E os bons pensamentos de agora serão, amanhã, um refletor iluminando-o com o sucesso e a felicidade!

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    2.Desenvolva trabalhos e ideias para melhorar sua vida.
   Não reclame a ausência da sorte ou a falta de oportunidades melhores. Vá atrás dos seus objetivos, não seus objetivos virem de encontro a você.
   Não perca em vão seu precioso tempo: Os dias passam e a cal do tempo emoldura-se em suas têmporas.    Não adormeça na placidez das sombras nem descanse em excesso ao clarão da luz...
    Mexa-se! Faça! Aconteça!
    Ponha sua “massa cinzenta” para laborar e munir seu corpo de novas energias.
    Seja o que sempre quis ser; seja hoje melhor do que foi ontem, e amanhã melhor do que é agora. Execute no presente o futuro que planejou no passado!
   O mundo precisa de grandes feitos. Tire-os do seu crânio. Lá dentro tem um coral de pérolas. Portanto erg a-se e faça: basta você querer!

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    3.Esteja sempre atento às evoluções do mundo.
    Vivemos uma era de inovações, um momento de convulsão de habilidades, de erupção de talentos, de um progresso pujante. Do ventre da humanidade está jorrando gênios e intelectuais.
  Excelentes chances estão sendo preparadas a quem estiver preparado. A cada dia as necessidades aumentam e o "planeta fica menor". Os cérebros estão em ebulição. A disputa é acirrada, mas existe ouro para todos.
   É uma guerra pacífica. E já começou. Quem não sair na frente para ser o primeiro pode ficar por último; quem não despertar para a vitória vai repousar no leito da derrota.
  O mundo quer "cabeças pensantes". Uma pequena ideia hoje, amanhã pode se transformar num ótimo negócio e reverter em grandes lucros.
   Então vamos lá. Prepare-se! Tenha resolução, ânimo, afinco. O jogo começou!

   Inácio Dantas
   (do livro ® “Pequenas Lições de Sabedoria)

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quarta-feira, 23 de março de 2011

Paz e felicidade" - Doze "dicas" para a felicidade (I)



01-Abra a coração, deixe entrar a felicidade. Ela igual é o sol no apogeu quando entra pela janela: deixa o lar quente e cheio de raios de ouro!

02-A vida lhe apresenta dois porta-joias: um tem ouro, pérolas e diamantes, o outro tem amor, paz e felicidade. Qual das duas preciosidades você escolhe?

03-Quando as sensações da felicidade nos invade é uma força tanta, um poder tamanho, que nos transmite o intransmissível, nos revela o irrevelável, e nos conduz ao ´incondutível´!

04-Pitadas de amor, doses de alegria, quilos de consideração: pequena receita para saborear grandes felicidades.

05-Para rebentar as correntes da tristeza use a talhadeira da alegria e dê marretadas de risos e gargalhadas!

06-Alocação de recursos, motivação, empenho, responsabilidade são caminhos para o sucesso. Porém, alegria, generosidade, paz, amor são o próprio sucesso.

07-Quando um homem falha na busca da felicidade não foi esforço que lhe faltou, e, sim, paixão pela vida!

08-Para escalar a montanha da vida, onde no ápice está a felicidade, dê o primeiro passo na base, firme e decisivo. Mas, atenção. Leve na mochila estudo, suor do trabalho e muita fé em Deus.

09-Viver entre pessoas felizes é uma injeção de incentivo para nos tornarmos felizes também.

10-Quem está de bem com a vida tem a pele jovial, sorriso radiante, voz harmoniosa. Suas conquistas são plurais e seus dias cada vez melhores. E aí, você está de bem com a vida?

11-Nem sempre o sofisticado se sobrepõe ao simples. Quando feito com alegria, garra e paixão, uma pintura preto-e-branco causa mais impacto que a colorida!

12-A felicidade chegou na calçada do seu coração. Bateu à porta, tentou escalar o muro, fez de tudo para entrar. Você a viu, mas estava ocupado com a sua tristeza...

   Inácio Dantas
   (do livro ® “Dicas para a Felicidade”)

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domingo, 20 de março de 2011

Discordâncias? A doutrina do pai ao filho é a melhor escola do mundo!

    Bom diálogo é o segredo para o bom entendimento. Qualquer mal entendimento entre as pessoas pode ser resolvido e equacionado com um diálogo franco, sincero, esclarecedor.  E assim devem ser os pais com relação aos filhos. Se um pai, ou uma mãe, não conversa com o filho, mantêm uma parede entre eles, como resolver os problemas do cotidiano? Converse com seu filho. Mesmo que sejam assuntos banais. É tão bom falar, ser ouvido e ouvir a voz do nosso filho...

      Discordâncias

     As discordâncias entre pai e filho podem ser calorosas, mas jamais devem extrapolar os limites do racional.
   Com o passar do tempo é normal a evolução intelectual do filho, aliás incentivada e patrocinada pelo pai. E essa evolução pode dar, ao filho, a superação dos conhecimentos paternos. E aí iniciam-se as discordâncias...
     O pai deve ser sagaz. Aceitar que o filho o superou nos conhecimentos livrescos, mas que ele o supera nos conhecimentos da vida. E, assim, os egos devem ser amainados e a união das duas vertentes deve convergir em prol do bem comum. 
     Discordar, pai e filho, faz parte do debate democrático e é salutar para a complementação do saber, de um e de outro. Entretanto, isso deve ser feito num diálogo calmo e em alto nível, afinal devem entender que eles são como dois soldados, unidos para enfrentar o mundo!

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   Doutrinando o filho

  *Não se descuide da boa formação do seu filho. Em termos de estudo, tempo despendido não é tempo perdido. Ao acumular sabedoria ele estará apto, não só para resolver seus problemas, mas para resolver os problemas do mundo!

 *Cumpra promessas que lhe fizer. Prometer e não cumprir é criá-lo frustrado, numa expectativa sem fim.

  *Seu filho não vai bem nos estudos? Converse com ele energicamente. Cobre-lhe propostas para melhorar. Diga-lhe poucas e boas, e que quando um filho não se propõe, o pai se indispõe...

 *Esteja sempre ligado ao seu filho, como um cordão umbilical, nas horas alegres, e, sobretudo nas horas difíceis. Esteja junto dele quando precisar de você, para que ele não se afaste quando dele você precisar!
  
     Inácio Dantas
     (do livro® “Pai, o que dizer para o seu filho?”) 

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sexta-feira, 18 de março de 2011

Planejamento: boas ações construindo o sucesso.





     Quando sucessivas coincidências o fizerem realizar bons negócios, pare para uma reflexão. Analise se é resultado de um planejamento ou é simplesmente fruto da sorte...


     Bom planejamento e sucesso andam juntos. Harmonicamente. Não se chega “lá” amanhã, no topo das conquistas, se hoje não se planejar com inteligência, objetividade e boa dose de criatividade. Importante, também, é estabelecer um forecast (previsões do futuro tendo como base acontecimentos do passado), ou um budget ajustado: orçado & real, o qual pode abrir espaço à frente na longa caminhada. Paralelamente, há que se formar uma equipe entrosada, pensamento unidirecional, engajada nos mesmos propósitos e metas.
     O bom planejamento (administrativo, financeiro, logístico, etc) deve ter por foco o curto, médio e longo prazo. E não deve ser feito com números frios, no chutômetro, no olhômetro, ou mesmo na empolgação. Ao contrário, deve ser fundamentado em pesquisas científicas ou de mercado, emoldurado com um estudo minucioso para, enfim, lastrear as decisões gerenciais. Imagine, como exemplo, alguém comprar um belo terreno de esquina para construir uma mercearia e, a esquina em frente acabou de ser vendida para uma loja de supermercado de uma grande rede...
    Decidir intempestivamente, sem base sólida, “fazer para ver o que acontece”, pode ser um erro de altíssimo custo. E conduzir a nave (empresa) ao sopro dos ventos do acaso pode levá-la a mares inavegáveis. O curso das coisas tem uma sequência elementar e o planejamento prévio permite antever problemas ou dificuldades futuras, prevenir-se, municiar-se de soluções adequadas e resolver a tempo e sem prejuízo.
     É de se enfatizar que o uso da intuição, do improviso, da experiência empírica (baseada na vivência), do foresight (previsões de tendências com potencial para moldar o futuro criando novos padrões), devem estar bem delineados na agenda de negócios do comandante. Não que a velha experiência deva ser suprimida ou menosprezada. Ela é um apêndice, não a essência. Nada impede planejar com um halo de luz futurista, mas sedimentado com a realidade momentânea dos fatos. A cabeça pode estar voando nas nuvens, mas os pés fixos no chão. Para que riscos desnecessários? Vale mais perder alguns dias num estudo local, como no caso acima do terreno, do que depois experimentar o insucesso.
     E o que é Planejar? Planejar é elaborar um conjunto de procedimentos de ações com o fim precípuo de obter resultados convenientes. É elaborar planos, metas, budget (planilha, orçamento empresarial de vendas, despesas, etc), enfim, organizar, quer seja um roteiro, um trabalho, uma tarefa, etc. É, ainda, não tomar decisões de afogadilho sob a ótica do ”lucro rápido e fácil”, atitudes que podem aumentar o passivo e contrair o ativo.
     Planejar é fazer reuniões com a equipe e extrair opiniões, sugestões, propostas, ideias, e por que não?, ouvir críticas que visem corrigir falhas e aperfeiçoar rotinas. Com o planejamento abreviam-se etapas e reduz-se o tempo de execução. O número de operações, quer seja manual, eletrônica ou mecanizada, quanto menos vezes passar pelas mãos do mesmo executor, tanto melhor para a produção final.
     E quanto ao Planejador? Este não deve ser imediatista, reativo. Deve ser dinâmico, estrategista, disciplinador, visto que irá lidar com pessoas de diferentes timbres culturais. Também não deve julgar-se infalível, agir com prepotência, nem pretender ser o centro da razão. Deve ser solícito, participativo e usar diplomacia, pois poderá ter sob suas ordens desde simples operários a doutores.
     A arte do planejamento deve estar enraizada na formação do líder e presente nas suas ações, como o próprio ar que respira. Por conseguinte, ao planejar com eficiência, calma, sabedoria e tratar os liderados com profissionalismo, terá como corolário o êxito, não só nos negócios, mas também na vida pessoal. 

    Inácio Dantas

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quinta-feira, 17 de março de 2011

Fé, iniciativa, otimismo, construindo seu destino!



     Construa seu destino!
    Não espere que, um belo dia, ele venha lhe trazer toda sorte de coisas que você sonhou, mas não batalhou por elas. Com certeza você se cansará e a sua espera será eterna...
    As mãos do destino são laboriosas!
    Lembre-se que para ter o pão a terra tem de receber a semente e brotar o trigo; que não há prêmio sem esforço, aprendizado sem estudo, remuneração sem trabalho. E o esforço, o estudo e o trabalho são o centro de onde brotam todas as conquistas.
    Então ouse. Vista as luvas do trabalho e construa o melhor para si.
    Há, sim, um castelo chamado destino, mas se você erguer seus tijolos no presente;
    há ouro espalhado pelo seu caminho. E todo esse ouro, um dia, poderá estar em suas mãos, brunidos pelas gotas do seu suor!

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    Descubra em si mesmo o ser admirável que é!
    Não tenha dúvida das maravilhas que Deus fez acontecer em você. Há um primor que você pressente, sabe sua amplitude, seu valor, pois o “dedo indicador” de Deus apontou para você na sua concepção.
    Então liberte-as, não as deixe reclusas. Desate as amarras das incertezas e explore essa benemerência em seu proveito. Vasculhe seu “eu” interior e descubra-se. Lá existe um manancial inesgotável de inteligência e sabedoria à sua disposição para ser garimpada.
    Desperte esse dote, não o deixe adormecido, faça-o reverberar corpo afora. Retire-o do cerne da mente como o ouro do âmago da terra.
    Descubra suas qualidades, você as têm. E, enfim, vai perceber que pode ser muito mais do que tem sido!

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    Ilumine-se com a chama do otimismo!
    Faça-o libertar-se, circundar a sua aura qual os raios do sol produzindo um novo dia!
   Clareie o universo do seu corpo e tudo à sua volta com o seu fulgor: Ele é um lábaro dourado que resplandece na mais retinta escuridão.
    Dê exemplos otimistas para silenciar a voz do negativismo. Este não deve prosperar, deve extinguir-se no nascedouro. 
    Ande com o pensamento em alta, em progressão e tenha uma jornada profícua.
    Olhe para o lado feio das coisas com o lado bonito do olhar e veja quanta beleza; valorize o feito, mesmo pequeno, quando sua grandeza é estar bem feito; veja perfeições onde os outros vêem defeitos: as perfeições existem!
    Observe o nascer de uma planta. Contemple e aplauda o grande espetáculo que é a vida brotar de uma semente apodrecida!


     Inácio Dantas
     Do livro © “Novas Lições de Sabedoria

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quarta-feira, 16 de março de 2011

Curva “ABC” de produtos. - Teoria de Pareto



   Se seus negócios não andam bem, você deve tomar ‘a frente’ enquanto ainda há tempo. Sentir o vendaval soprar e não recolher as velas, é deixar o barco naufragar sem tentar salvá-lo.

     Segundo um teorema desenvolvido pelo economista Vilfredo Pareto (Itália, século XIX), também conhecido como princípio 80-20, afirma que, para muitos fenômenos, 80% das consequências advêm de 20% das causas. Por exemplo, ele descobriu, em uma pesquisa do Século XIX, que 80% da renda, na Inglaterra, ia para 20% da população.
      Lastreado nesse teorema, criou-se a Curva “ABC” de produtos e mercadorias. Seu uso, atualmente, é bastante difundido para o gerenciamento de estoques, definição de políticas de compras e vendas, estabelecimento de prioridades, programação de produção, serviços, etc. Com essa ferramenta permite-se identificar aqueles itens que encontram-se foram de foco dos negócios e que justificam atenção e tratamentos especiais. É inegável que manter um bom gerenciamento de estoques pode tornar a empresa mais estruturada, competitiva, rentável; e a Curva ABC, bem controlada, propicia esse bom resultado, notadamente na demanda nas seguintes áreas:

     *Giro no estoque (ou Rotatividade no Estoque);
     *Proporção sobre o faturamento no período;
     *Melhoria da margem de lucro;

                      
     1.Classificação dos Produtos da Tabela:

     Classe A: Produtos de maior importância, valor ou quantidade, correspondendo em média a 20% do total (podem ser itens do estoque com uma demanda de 65% num dado período). Normalmente são os de menor quantidade consumida e maior valor unitário;

     Classe B: Produtos com importância, quantidade ou valor intermediário, correspondendo a 30% do total (podem ser itens do estoque com uma demanda de 25% num dado período). Geralmente são os intermediários das classes A e B.

     Classe C: Produtos de menor importância, valor ou quantidade, correspondendo a 50% do total (podem ser itens do estoque com uma demanda de 10% num dado período). Essa classe é constituída dos itens de maior quantidade e menor valor unitário e representa o menor valor percentual sobre o total.

     Obs. *Com o estudo das classes dos produtos, permite-se separar o essencial do secundário;
             *Os parâmetros acima não são uma regra matematicamente fixa, pois podem variar de organização para organização de acordo com o tipo de produto e a demanda;
             *O resultado útil desta técnica é a otimização da aplicação dos recursos financeiros ou materiais, evitando desperdícios, faltas, sobras excessivas ou aquisições indevidas. Com isso favorece-se o aumento da margem de lucratividade.

        2.Ex. didático:
      

         Diante desse resultado, pode-se implementar, por exemplo, as seguintes estratégias para os      produtos Classe “A”, onde 17% dos itens vendidos representam 65,54% do faturamento:
  • Fidelizar os clientes consumidores através de brindes, promoções, descontos, etc.
  • Em circunstância alguma deixar faltar produtos nas prateleiras;
  • Em caso de necessidade de instalação de câmeras de vigilância, dar prioridade à área de estocagem desses produtos;
  • Efetuar um trabalho de marketing visando aumentar e reter um maior número de clientes para nesse setor;
  • Como há uma forte concentração financeira nessa Classe, é possível ainda:
-renegociar preços e prazos de pagamento – aumento do tempo ou parcelamento de faturas;
-efetuar “pedidos de compras” com entregas programadas, repondo os produtos na mesma velocidade do “giro de estoques”;
  • Etc.
      
        Inácio Dantas

        Temas relacionados (diferença entre Balanço e Balancete e outras dicas):
    http://inaciodantas.blogspot.com/2011/03/diferenca-entre-balanco-e-balancete-e.html 

        Temas afins (filosofia de vida):
    http://inaciodantas.blogspot.com/2011/03/paz-e-felicidade-doze-dicas-para.html 

    segunda-feira, 14 de março de 2011

    Diferença entre Balanço e Balancete. E algumas noções contábeis.


         Mudanças estruturais na empresa devem contemplar a impulsão do faturamento com a estabilidade ou contração das despesas. Atenção. Se as mudanças implementadas desprezarem essa lógica, um “saldo vermelho” poderá surgir no próximo balancete...

         Queiramos ou não, contabilidade e economia são duas ciências que estão entranhadas nas nossas atividades do dia a dia. Elas nos acompanham desde os atos mais comezinhos do cotidiano (microeconomia) até os corporativos e governamentais (macroeconomia). Qual gêmeas inseparáveis e interdependentes, elas caminham lado a lado e escrevem as diretrizes da vida moderna. Estão presentes em nossas compras no supermercado, no consumo de luz, água e telefone; nos holerites de pagamento, nas contas de cartões de crédito, nos extratos bancários, etc. Nas corporações, espelham os livros fiscais, Balanços, Balancetes, Demonstração de Resultado do Exercício, Fluxo de Caixa... E ainda uma infinidade de planilhas e relatórios gerenciais.
         Direcionando os holofotes do olhar para a contabilidade, principalmente, nunca é de mais destacar, e assimilar, algumas noções para, mais escolados, não sermos vítimas de enganos ou de dúvidas gerenciais.
         A contabilidade (Inventada em 1494 pelo Frei italiano Luca Bartolomeo de Pacioli – 1445-1517) se aperfeiçoou durante esses séculos e hoje, mais do que nunca, é ferramental de uso obrigatório nas empresas. Ela é constituída, na sua essência, das famosas “partidas dobradas”, ou seja, para cada débito há um crédito correspondente, no mesmo valor, e vice-versa. É por essa razão que, sempre, a contabilidade expressa os totais do Ativo e do Passivo exatamente iguais.
         Por outro lado, há, ainda, alguns esclarecimentos sobre Ativo e Passivo que são relevantes para quem não é afeito à área contábil. Ressalte-se que o conhecimento técnico aprofundado é de responsabilidade do Contador, Técnico ou Perito Contábil. Contudo, para quem pretende ser um líder top é imperioso ter no mínimo algumas noções básicas, como por exemplo:

        1.O que é o Ativo?
           É um agrupamento de contas contábeis que reúne os Bens e Direitosda empresa

        2.E o Passivo?
          O Passivo é um agrupamento que reúne as contas contábeis que formam as Obrigações a Pagar da empresa. Também expressa seu Capital Social juntamente com Reservas de lucros e afins (que é a obrigação da empresa para com os sócios);

        3.Pelo próprio princípio contábil, as Contas Contábeis de características Ativas não devem estar presentes no Passivo, e vice-versa. Também não devem ser expressadas com saldo negativo. Como exemplo tomemos a conta Caixa, que representa uma conta do Ativo, cujo saldo expressa o dinheiro em posse da empresa. Logo, essa conta nunca poderá estar no Passivo. Se eventualmente estiver com saldo negativo fatalmente é porque ocorreu algum erro de lançamento contábil. Nesse caso há que se proceder a imediata correção. É importante, ao se apresentar um Balancete ou Balanço, que todo tipo de distorção esteja corrigida;

       4.Contas de Despesas (Luz, Água, Combustíveis, Impostos, Salários, Materiais de Consumo etc), Contas de Compras de mercadorias, produtos, serviços, e Contas de Receitas (Vendas, Descontos obtidos, Juros obtidos, Receitas em geral), são todas consideradas como “contas de resultado” e têm vida de um exercício fiscal. Ou seja, ao final do ano são “zeradas” para fins de apuração do Lucro Líquido. É nesse momento que ocorre a Apuração do Resultado do Exercício. Ao serem “cruzadas”, umas contra as outras, as contas de Despesas, Compras e Receitas resultam na apuração do saldo do Lucro ou do Prejuízo fiscal.




         4.2.Modelo (Didático) de um Balanço.

         Compare o Balancete com o Balanço. Observe a diferença no formato, na demonstração das contas e saldos entre ambos. Veja que as contas de “resultado” (ou contas de Despesas, Compras e Receitas) desaparecem no Balanço (isso ocorre após a Apuração do Resultado do Exercício, e o saldo, que é o Lucro, vai agregar, no Patrimônio Líquido, a conta “Lucros Acumulados”.

        Nota do autor:. Demonstrativo Contábil conforme Leis 11638/2007 e 11941/2009;



         5.Principais diferenças entre Balancete Balanço:

         Muito se confunde, quem não atua na área contábil, com a representatividade de ambos e quais são os objetivos do Balancete e do Balanço. Alguns esclarecimentos:

         5.1.O Balancete é uma planilha de saldos de “débitos e créditos” de todas as contas contábeis do Plano de Contas - Contas Reais e Diferenciais, expressando a situação contábil da empresa num determinado momento. É de uso exclusivamente interno. Ele pode ser listado a qualquer tempo, para simples estudo das contas, da evolução patrimonial e avaliação das despesas e receitas. Não existe data determinada ou pré-fixada para imprimir um Balancete. Os valores dos saldos são voláteis, isto é, podem ser modificados e alterados a qualquer instante se necessário. Seu objetivo, portanto, é técnico-administrativo/financeiro, a critério do líder quando desejar fazer um check-up da saúde da empresa.
          5.1.1.Contas Reais: são aquelas que não são objeto de apuração do “Lucro e Perdas” e, portanto, transfere seus saldos de ano para ano Ex: Caixa, Bancos, Fornecedores, Impostos a Pagar, Capital Social;
          5.1.2.Contas Diferenciais (Despesas e Receitas): ao contrário das Reais, são “zeradas” a cada ano fiscal para apuração do Lucro ou Prejuízo do exercício. Como as Contas Diferenciais ficam com saldo “zero”, acabam, obviamente, por não figurar no Balanço. Ex. Luz e Força, Material de Expediente, Água, Impostos, Compras, Vendas, etc.
         5.2.Já o Balanço é um demonstrativo contábil do Ativo e do Passivo exclusivamente das contas Reais. Tem regulamento próprio e deve ser produzido (salvo exceções) em data fixada pela legislação do Imposto de Renda, ou seja, Trimestralmente e Anualmente (31 de dezembro).
        5.3.O objetivo do Balanço é dar conhecimento aos donos, sócios, acionistas (stakeholders), bancos, Junta Comercial, Receita Federal, etc. Nas empresas de grande porte, pode ser publicado em jornais, mas deve ser obrigatoriamente declarado no livro “Diário” e nas declarações ao fisco.

        Inácio Dantas

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    Líder nasce feito? Ou todos nascem para ser líderes?!





    1.1       Abordagem conceitual
        
         A ideia de que “líder já nasce feito” pode ser um fato, mas ele também pode “nascer” com o decorrer da vida. Pode-se até listar vários casos reais de líderes que nasceram com a estrela da liderança, mas eles formam um pequeno percentual em relação ao universo total. A grande massa de líderes vai sendo lapidada dia a dia, lenta e paulatinamente, no decorrer da vida. Assim, é a formação desses condutores que vai capacitá-los para dirigir com eficiência, desde um pequeno grupo a uma nação. Então, a ideia central é: todos nascem para ser líderes. E essa afirmação fortalece-se quando vemos, como exemplo, o Presidente Luís Inácio Lula da Silva, nascido no sertão nordestino, mesmo com pouca instrução tornar-se o líder de uma nação. E também a Presidenta Dilma Rousseff, primeira presidente mulher do Brasil, líder que sonhava ser bailarina...
         Ressalte-se que, em termos de assumir tão magnas atribuições, antes de alguém ser líder certamente já foi liderado. Ser liderado é o estágio primeiro para se desenvolver e aprimorar a técnica da liderança. Logo, para se chegar ao nível de um bom líder há que ter tido uma sólida aprendizagem onde uma gama de experiências, valores e conhecimentos foi assimilada plenamente.
         Para um candidato a líder, o potencial para aprender hoje tem relação direta com o potencial para ensinar amanhã. Bons alunos surgem de bons mestres. É um processo cíclico. E esse potencial desenvolve-se e se amplia com a dedicação, treinamento, observação acurada, participação ativa e constante estudo e pesquisa. Some-se a isso, claro, uma boa dose de talento. Em verdade, nada vem por acaso na arte de bem liderar, de empreender, de decidir com assertiva; é uma conquista, um aquinhoamento, fruto, óbvio, da intelectualidade e grande parte do árduo trabalho.
         Não há que se preocupar com a idade, formação social ou ideologia. Liderança se exerce ainda jovem, em meia-idade ou veterano. E também em qualquer área de atividade, quer seja de uma humilde turma de garis até uma renomada equipe de PHD’s.
         Temos outros exemplos de grandes líderes no cenário brasileiro, como o empresário Abílio Diniz (dono da Cia Brasileira de Distribuição, grupo “Pão de Açúcar”) que aos 20 anos idade já era gerente comercial, e aos 23 anos fundou o primeiro supermercado do grupo no Brasil. Na história mundial, temos o norte-americano Martin Luther King (1929-1968), líder negro que, em 1957, aos 28 anos de idade, fez eclodir seu incrível talento para liderança contra as leis de segregação. Cite-se, ainda, o tibetano Dalai Lama (Tenzin Gyatso, 1935), religioso Budista, reconhecido como líder em 1950, aos 15 anos de idade.
         Ser líder corporativo, além de outras tantas qualificações, é ter a habilidade para liderar pessoas, uni-las num propósito e levá-las ao convencimento. E aí é fundamental falar com educação, firme, com conteúdo nas palavras, afinal pregador que não sabe rezar ofende os santos. E mais que isso. É ser inovador, olhar a “missão” da empresa, ter visão a longo prazo, olhar futurista, buscar alternativas e idealizar projetos. É também, se preciso for, mudar o rumo da empresa ou buscar novos caminhos para ela, sempre de forma eficaz. E sob o lado humano, preparar os liderados para se destacarem, compreender seus reclamos, interpor-se, resolver os problemas deles e da corporação de forma que os interesses não colidam. E, ao final, além de ter em mãos pessoas num time coeso e harmonioso, apresentar um resultado chamado “lucro, produtividade”.

    1.1.1     Evolução do conceito “Líder¹”

    1.1.1.1        Teoria do “Grande Homem”

         “No século XIX, os estudos sobre liderança defendiam que essa era uma qualidade natural e que jamais poderia ser aprendida. Tal linha de pensamento ficou conhecida como a “Teoria do Grande Homem” e citava os reis e príncipes como exemplos de lideres natos. O dom da liderança, segundo essa visão, era transmitido de geração a geração, por laços de sangue, sendo comum em famílias aristocratas. Assim, indivíduos com talento para liderar raramente seriam encontradas nas camadas baixas da sociedade.”

    1.1.1.2   Teoria dos “Traços de Personalidade”

         “Mais tarde, psicólogos partiram para outra abordagem da liderança. Dedicaram-se a analisar o perfil dos grandes líderes a fim de encontrar características comuns entre eles. Essas pesquisas deram origem às teorias dos “Traços de Personalidade”, que se empenhavam em listar as características que podem levar alguém a ocupar um posto de comando. Entre as principais, estão tolerância ao estresse, autoconfiança, bem relacionamento interpessoal e capacidade de aprendizado.
        Com o tempo, a crença de que só existem líderes natos ficou para trás. Ganhou, então, espaço a ideia de que é possível, sim, forjar um líder. Para isso, bastaria observar as atitudes de quem sabe liderar e aprender com elas.”

        ¹Teorias extraídas da Revista “Administradores”, Ano I No. 1, Janeiro/2011, pg 32.

         Inácio Dantas

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