domingo, 23 de maio de 2010

Carinho, ciúmes... Duas sugestões para o bom entendimento do casal

   
     1.Carinhos: Magia que une dois corpos para a viagem ao paraíso...

    Ouvir uma música romântica juntos, balbuciar palavras de ternura, mesmo que não tenham nexo, trocar carícias qual dois eternos apaixonados...
    Amar-se! Fazer de cada pequeno momento uma grande festa de alegria e um brinde à perpetuidade da união. Transformar as dificuldades do cotidiano em uma recompensa pelo esforço conjunto, cuja moeda é o amor. Quantos casais esquecem dessas singelas nuances, temperos que dão mais sabor à convivência?
    Esquecer-se, e deixar que o fogo do desejo esvaneça, é permitir que a distância interponha-se, afaste o casal, e cada qual experimente a frieza das relações.
    Ao extinguir-se o calor dos carinhos, cai a nuvem do silêncio e o espectro do desamor assombra o casal. E, com ele, o risco de seguirem caminhos opostos...
    Não. Casal algum deve privar-se dos carinhos e isolar-se como dois estranhos, numa fuga inútil.
    Carinho! Nas palavras, no tratamento, no contato dos corpos.
    Carinho! Dar e receber. Forte, Intenso, hoje, amanhã e para todo o sempre!

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    2.Ciúmes: arma que fere o sentimento. “Desarme-se” e viva as alegrias do amor!

   Cenas de ciúmes, veladas ou explícitas, são acontecimentos que afetam e conturbam o relacionamento amoroso. Quantas brigas injustificadas, geradas pelo ciúme, se transformam em desamor e o desamor em separação?
   Discussões, desentendimentos, ofensas de parte a parte, são o estopim para implodir a aliança e causar ruptura na vida do casal.
   Desconfianças, presunções, suspeitas de infidelidades de um ou de outro, devem ser transformadas em diálogo, o diálogo em entendimento e o entendimento em solidificação do amor.
Portanto, há que se conversar, ânimos desarmados e “pôr para fora” o que os afligem. São dos esclarecimentos e das explicações que brotam as compreensões, e das compreensões, a paz, afinal quantas vezes a guerra do ciúme é por uma razão fútil?
   Os casais não devem permitir que a densa névoa do ciúme desça e abata-se sobre a mútua relação. Essa névoa deve, cara-a-cara, ser dissipada, de pronto, ou, quem sabe, esparzida pelas brisas da paixão sobre a maciez de um leito...

    Inácio Dantas

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