O perfil do candidato a líder é de alguém que busca alcançar o inalcançável e transformar sonhos em realidade. Esses objetivos são a semente que faz brotar a frondosa árvore do sucesso!
1.Liderança, um apostulado a exercer, uma missão, um destino.
Com a globalização, as empresas do mundo se lançam em busca de pessoas versáteis, disciplinadas, inteligentes, atuantes, participativas, que “enxergam longe” e que têm ambições de prosperidade e de autorrealização. E, além dessas qualidades, que tenham amplitude de visão macroeconômica e talento para liderar e gerenciar equipes de trabalho, agregando harmonicamente num mesmo time pessoas de culturas e formações heterogêneas. Esse é o perfil do profissional que, positivamente, irá se destacar no mundo corporativo, acirrado e altamente competitivo.
E como chegar lá?
Primeiramente, o caminho entre o profissional comum e esses vencedores pode ser trilhado com alguns pequenos, mas vigorosos passos. E esses passos dependem da força de vontade, do contínuo esforço, da perseverança, pois querer é poder. São pessoas que não desistem ante as dificuldades, mas renovam as forças e se destacam no cenário empresarial.
Seja numa grande, média ou pequena empresa, ninguém será um líder por mero acaso, porque “alguém disse que ele é”, ou porque julga ter potencial para ser. Há que ter valores constatados, não só pela teoria, mas sobretudo pela prática. Não há espaço para os presunçosos, sem tarimba ou aventureiros. Empresa alguma investe recursos, põe seu capital e sua nau nas mãos de um “marinheiro de primeira viagem”. Há todo um processo de seleção, de análise técnico-profissional e psicológico e um escoldrinhamento da capacitação.
Pode-se até ventilar que ninguém precisa ter um título de MBA para formar, orientar e comandar equipes. Quantos milhares de líderes no mundo nunca sentaram num banco de faculdade e, no entanto, são mestres, expoentes na área da liderança? Mas, esse não é o parâmetro base. Devemos nos espelhar nos tops, não nas exceções, autodidatas e gênios, afinal raramente somos agraciados por esse dom. Por conseguinte, unir vontade, força e estudo é uma combinação imbatível.
Em segundo lugar, em termos de estudo, para atingir o ponto ideal o candidato a líder deve subir, degrau a degrau, a escada rumo à sua formação. É um autoinvestimento a médio e longo prazo, um pedaço importante da vida dedicado à trajetória para “chegar lá”. O trajeto é longo, árduo, tortuoso, mas o pódio é duradouro, aprazível, próspero. Tudo o que alguém investir de si em termos de educação, cultura, sabedoria, aprimoramento, não será em vão nem ficará perdido no tempo.
Portanto, pense nisso. Invista mais de você em você mesmo. Mesmo que já exerça cargo de liderança. Não poupe a si próprio do esforço para subir e alcançar o ápice da qualificação. E um dia, por certo em breve tempo, você atingirá o seu almejado posto de liderança.
2.Qual o papel do líder?
Líder é alguém, profissional ou não, que está presente nas incontáveis áreas da nossa vida. Se formos mapear as milhares de atividades existentes, em cada uma encontraremos um tipo de líder. Com poder e atribuições inerentes à função que executa. Numa família, por exemplo, o líder são os pais; na sala de aula, o mestre; na igreja, o padre ou o pastor; no time de futebol, o técnico; no país, o presidente, e assim por diante...
Há certos tipos de líderes que são natos, como é o caso do pai e da mãe. Mas, em geral, é com o talento, a capacidade para motivar pessoas, o estudo e o desenvolvimento em alguma uma atividade sócio-laboral que se desenvolve e solidifica a carreira.
Mas, nem tudo são flores na vida de um líder...
Ser líder também é ter seus momentos de dificuldades, de dúvidas, de ouvir perguntas sem ter respostas. É ainda, muitas vezes, um aprendizado feito pelo método “erro e acerto”. Por isso, erros que cometemos, e que outros cometem e tomamos conhecimento, passam a ser lições valiosas para ampliarmos nossos acertos e aprimorarmos nossa eficiência.
Pode-se ter o talento e inclinação para a liderança, mas não exercê-la com entrega e dedicação esse potencial pode ficar sepultado como uma pepita em estado bruto. Quantos líderes perderem a insígnia e voltaram à condição de liderados. E quantos liderados assumiram o posto!
Não basta o olhar nos olhos, feição sisuda, dedo em riste e ordens duras. Não é bem esse o papel do líder, nem a mensagem que os liderados querem ver e ouvir. Eles querem ver um líder atuante e ouvir um conhecedor dos fundamentos da função, respeitoso, ético, profissional, tanto voltado para o interesse das coisas da empresa como dos seus interesses, humanos e trabalhistas.
Inácio Dantas
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